sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Geração Rebelde

O Texto não fui eu que escrevi.
Nem sei quem foi, (espero não ser processada) mas achei interessante, por isso resolvi colocar aqui, é longo mas vale a pena.



A SIC montou uma gigantesca campanha de promoção para a sua nova, série/novela/monte de merda, que dá pelo nome de Rebelde Way. Depois de anos a apanhar bonés, percebeu que a melhor maneira de combater a morangada da TVI era...imitar. É lógico. Era inevitável. Depois de 20 minutos a ver a nova série (o que me provocou uma crise de cólicas da qual só um dia depois começo a recuperar) sinto-me preparado para uma análise. Bora lá. A fórmula é a mesma nos dois canais. Aqui fica a receita:



1 - Pitas boas. Muitas, quanto mais descascadas melhor (as séries de verão são, naturalmente, as melhores, porque eles vão todos juntos para a praia).



2 - Gajos 'estilosos'. A coisa divide-se em dois: há aqueles que têm quase 30 anos mas fazem de adolescentes, e depois há os que são mesmo adolescentes. Estes últimos são aqueles que se levam a sério enquanto 'actores'. O requisito essencial para qualquer gajo que entre nestas séries é ter um penteado ridículo.



3 - O Rebelde Way tem gajas do norte. Fazem de gajas daqui, mas aquele sotaque é lixado de perder. Fica ridículo, mas as gajas são boas.



4 - Nos Morangos, a palavra 'pessoal' é dita 53 vezes por minuto, normalmente inserida nas frases 'Eh pá, pessoal!', no início de cada conversa, ou então 'Bora lá, pessoal', antes do início de qualquer actividade.



Agora vamos à bosta que a SIC acabou de parir, com pompa, circunstância, varejeiras e mau cheiro. Chama-se Rebelde Way. Cool, man! O slogan dos Morangos era 'Geração Rebelde', mas a inspiração deve ter vindo de outro lado, de certeza.

O que me irrita na poia da SIC é que os gajos são todos betinhos (até os mânfios são todos giros e cool e com uma caracterização ridícula, como se fossem a um baile de máscaras vestidos de agarrados ou arrumadores de carros).

Mas depois são bué rebeldes. São bué mauzões, man! A brincar com os seus iPhone, com as suas roupinhas fashion, grandes vidas, mas muita mauzões.

Se há algo que esta geração de morangada não pode ser, não tem direito a ser, é ser rebelde. Rebelde porquê, contra quê? Nunca houve em Portugal geração mais privilegiada do que a actual, à qual esses putos pertencem.

Nunca qualquer puto teve tanta liberdade e tanta guita no bolso como esta malta.

Nunca as pitas foram tão boas e tão disponíveis para rasgar com a turma inteira como agora. Nunca houve tamanha liberdade de mandar os pais à merda e exigir uma melhor mesada porque é altura dos saldos. Rebelde porquê? Em nome de quê?


É claro que isto são pormenores com as quais as novelas não se deparam, nem têm de o fazer. O objectivo é simples: para uma geração tão privilegiada como aquela que é retratada, há que criar uma rebeldia fictícia, porque não é cool ser dondoca aos 16 anos.

Mas é o que todos eles são. Há uns tempos vi, no Largo do Carmo, um bando de uns 15 putos e pitas, vestidos à dread com roupinha acabada de comprar na Pepe Jeans. Um dos putos que ia à frente, não devia ter mais de 16 anos, vem a falar à idiota como se fosse dono da rua, saca duma lata de tinta e escrevinha qualquer coisa de merda na parede.

Todos se riram, todos adoraram, e ele foi, durante cinco minutos, o maior do bairro. Não fiz nada, mas devia ter-lhe partido a boca toda.



Todas as últimas gerações antes desta (incluindo a minha, a Geração Rasca, que se transformou na Geração Crise - bem nos lixaram com esta merda) tiveram de furar, de lutar, de fazer algo. Havia uma alienação mais ou menos real, que depois se podia traduzir nalguma forma de rebeldia.

Não era o 25 de Abril como os nossos pais. A nossa revolução é a dos recibos verdes e da consolidação orçamental. Mas esta morangada sente-se, devido à merda que a televisão lhes serve e aos paizinhos idiotas que (não) a educaram, que é dona do mundo.

Quando já és dono do mundo, vais revoltar-te contra quem? E por que raio haverias de o fazer?! E assim vamos nós.
Com novelas de putos rebeldes, feitas por actores cujo momento de glória é entrar numa boys band ou aparecer de cú ao léu na capa da FHM, ensinando a todos os outros putos que temos que ter cuidado com as drogas (mas todos os agarrados são limpinhos, assépticos, com os mesmos penteados ridículos), que a gravidez adolescente é má (mas todas as pitas querem montar à grande, porque são donas da sua própria vida e os pais não sabem nada, etc.) e que, sobretudo, este mundo lhes deve alguma coisa.

Os tomates. A mim e aos meus, o mundo deve alguma coisa. Aos que foram atrás da merda do canudo para trabalhar num call center, aos que se matam a trabalhar e são forçados a ser adultos antes do tempo. Não a esta cambada de mentecaptos.


E depois estas séries vão retratando problemas sociais da juventude, afagando a consciência de quem escreve aquela merda, enquanto ao mesmo tempo incentivam esta visão egocêntrica, egoísta e vácua desta geração acabadinha de sair do forno. Talvez eu esteja a ficar velho e a soar como o meu pai. Lamento se não é cool. Mas esta merda enoja-me.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

E Quando a Maquilhagem Não Basta...

É preciso é ter um bom telemóvel...



terça-feira, 11 de novembro de 2008

O milagre da Maquilhagem

Se há coisa que eu gosto mesmo, é maquilhagem.
É verdade.
A maquilhagem faz milagres. A mim então...
Nota-se uma grande diferença, e eu não sou nenhuma profissional, mas sei umas coisinhas.
Por exemplo é preciso


Base






Bluch





Eye liner ou lápis para os olhos






Sombras







Mascara de pestanas ou rimel








Lápis de contorno de lábios


Baton

Lip Gloss (esta palavra causa-me arrepios)
E o resultado final é este.




Não é grande diferença?












sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Crise, Assaltos e Gatos...

Porque os tempos são de crise os assaltos tem aumentado!

Para fazer face a essa situação há cada vez mais apelos por aí...







Mas como a necessidade aguça o engenho...

Já há quem tenha ensinado os seu animais a roubar ;)